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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Blogagem coletiva: objetos fofos

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Meninas, meu papo hoje é com vocês: quem não gosta de viver numa casa, apartamento ou quarto, cercada de objetos fofos? Todas nós amamos comprar coisinhas bonitinhas (e nem sempre úteis), e o blog  My Little Candy   pediu para que as blogueiras mostrassem seus objetos fofos. Surpreendentemente, meus seis objetos escolhidos têm um pouco a ver com o mundo da literatura... 1- Agenda do Snoopy: Eu adoro agendas. Meu ponto alto do final de ano é comprá-las. No ano passado acabei ficando sem espaço e tive que usar duas para anotar inspirações e, em especial, resumos de filmes. Por isso eu comprei esta bem grande, que tem uma tirinha do Snoopy no fim de cada página. 2- Apontadores: Embora eu só usasse lapiseira na escola, eu sempre levava um lápis e um apontador para o caso de ficar sem grafite. Comprei esses dois apontadores em forma de lápis, mas nunca usei para não estragar :) E tem uma borracha fofa também. 3- Dez (ou mais) relógios em um: Confesso: comprei esse kit em uma

Resenha: Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago

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As mais loucas hipóteses podem dar origem a excelentes livros. Provavelmente grandes obras da literatura mundial surgiram através de ideias malucas como: “Seria possível dar a volta ao mundo em 80 dias?” ou “Como a Revolução Russa poderia ser contada através de uma alegoria usando animais da fazenda?” ou “O que seria de uma sociedade em que ler é proibido e os bombeiros, ao invés de apagar o fogo, tivessem como função queimar livros?”. O único autor de língua portuguesa premiado com o Nobel, José Saramago, usou várias vezes hipóteses incrivelmente criativas como mote de seus romances e sempre obteve fantásticos resultados. O livro começa com uma epidemia misteriosa de cegueira. No meio do trânsito, um homem perde a visão e a partir daí se espalha o caos. Cada pessoa tem contato com outros “infectados”, e o caso se torna motivo de atenção governamental. Em três dias as primeiras vítimas são isoladas em um hospício desativado, vigiadas por oficiais medrosos do exército que não pensam

Resenha: Suspeitas de um Mistério, de Thiago Jefferson dos Santos Galdino

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Sabe a autopublicação e o incentivo aos autores nacionais? Sem eles, este livro jamais teria saído da gaveta. Escrito por um jovem para jovens, este suspense adolescente tem uma excelente proposta... E se perde no caminho. Os irmãos adolescentes Pedro e Saulo (só no final ficamos sabendo que eles têm 13 anos) adoram fingir que são espiões. Essa brincadeira tem a chance de se tornar realidade quando eles vão para a fazenda Santos Galdino, propriedade da tia deles, Daura. Ela é casada com Fernando, um homem que está estranho ultimamente, talvez por a fazenda não estar mais dando lucro. É o comportamento suspeito de Fernando que desperta a curiosidade dos meninos, e eles acabam se envolvendo em uma perigosa trama. Ótimo. O mistério em si é muito criativo e nos causa grande surpresa. Mas a trilha até ele é penosa: assim como em um filme da Shirley Temple, tudo acontece para beneficiar os protagonistas, que estão sempre no lugar certo, na hora certa, seja este lugar o bananal ou B

Resenha: Quincas Borba, de Machado de Assis

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Como assim, começar uma série para valorizar o autor nacional logo com Machado de Assis? Machado é clássico, seu nome vende sem precisar de marketing. Sim, mas todo escritor e bom leitor precisa conhecer quem veio antes dele, analisar as obras e, se possível, aprender algumas coisinhas (mas jamais copiá-las em sua própria ficção). Por isso Machado é referência: ele foi um grande inovador na literatura brasileira e mundial.  Machado de Assis, considerado o melhor escritor brasileiro de todos os tempos, é também meu escritor favorito. Por isso fiquei animada para ler “Quincas Borba. Por várias páginas, pensei que este livro não era tão bom quanto aos outros do autor, como “Dom Casmurro”, “Memórias Póstumas de Brás Cubas” ou mesmo “Esaú e Jacó” (resenha deste em breve). Mas novamente o velho mestre me surpreendeu. O cão Quincas Borba não é exatamente o protagonista, mas sem ele a história não existiria (por isso o cãozinho de pelúcia na foto). O cão recebeu o mesmo nome do dono, o