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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Autopublicação: prós e contras

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Neste terceiro post já estou desmentindo o título do meu blog. Afinal, eu tenho algo publicado, então posso ser chamada de escritora, certo? Não exatamente. Sim, eu escrevi e publiquei dois livros por conta própria. Mas eles estão lá, parados no site de vendas, sem compradores. Dos que eu adquiri, somando os dois livros, vendi ou dei sessenta, no máximo. E gastei. Muito. Perto de dois mil reais. Optei pela autopublicação porque sabia que editora tradicional alguma se interessaria pelo formato dos meus livros: o primeiro mistura contos, crônicas e poemas, o segundo traz críticas de filmes e listas relacionadas ao cinema. Eles não têm um foco específico. Mas quem não está nessa situação pode optar também pela autopublicação? Quais as vantagens e desvantagens deste método que é tão velho quanto a imprensa, mas que revoluciona o mercado atualmente?   Primeiro, há dois tipos de autopublicação: aquela em que você paga alguns milhares de reais e recebe centenas de exemplares em casa p

2014: ano de valorização do autor nacional

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Responda-me rápido, sem pensar muito: que autores brasileiros você leu ultimamente? Ou foi só na escola que você teve contato com a literatura tupiniquim? Se você quer ser escritor (ou ao menos um bom leitor) e teve problemas para responder às perguntas acima, seu caso é complicado. Autor nenhum pode querer ser valorizado se não valoriza outros escritores de sua própria terra. E isso vai da nova revelação da literatura aos clássicos. Mesmo que você não tenha gostado dos livros que precisou ler na escola, isso não significa que toda a literatura brasileira é entediante: há muita coisa boa, escrita hoje ou séculos atrás. É difícil pensar em conseguir um espaço nas livrarias, onde os títulos estrangeiros predominam – e normalmente por um preço mais baixo. Não quero ser protecionista e exigir preços mais baixos que obriguem os leitores a comprar literatura nacional, porque há também muita coisa boa escrita no exterior, e na era digital é impossível não tomar contato com essas obras.

Do início

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O que você precisa saber sobre mim antes de começar a ler blog? Meu nome é Letícia, nasci em 1993 (faça as contas), sou de Minas Gerais e sou formada em História. Minha paixão é o cinema. Saber que há muitos filmes ainda a serem vistos é o que me faz prosseguir. Mas isso não é tudo. Também gosto de projetos DIY (do it yourself / faça você mesmo), de ler e de escrever. Mas por que Diário de uma Quase Escritora? Simples: porque eu não consigo ser publicada. Tentei, juro, mas não consigo. Quando aprovaram meu romance, decidi rejeitar a proposta pelo livro ter ficado com um preço abominável. Afinal, o leitor comum prefere comprar um livro de uma desconhecida por cinquenta reais ou o último best-seller estrangeiro por 25?   Por falar em leitor comum, ser leitor no Brasil não é tão comum. Há pesquisas que mostram que o brasileiro lê em média um livro por ano. Isso é uma média, o que significa que, dos 200 milhões de brasileiros, estamos contabilizando um ou outro que leem mais de vin