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Mostrando postagens de abril, 2016

Uma Odisseia pela Grécia

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As férias ainda estão distantes, mas hoje é dia de viagem! A TAG da vez do projeto Culturação é “A viagem dos meus sonhos”, e a proposta é criar um roteiro de viagem a partir dos livros. Todos de malas prontas? Vamos embarcar! ·                      Qual será o seu destino? Um lugar para o qual eu sempre quis ir: a Grécia! Sempre fui fascinada pela história, cultura, arte, tudo relativo à Grécia. Meu guia será o clássico mítico de aventura escrito por Homero, a “Odisseia”. Li esta versão na minha adolescência! ·                      Qual o meio de transporte vai usar? Avião para chegar até a Grécia, carro e barco para viajar entre as cidades e as ilhas. E também o meio de transporte mais poderoso do mundo: a   imaginação! ·                      Quem será seu acompanhante ou acompanhantes? Eu gostaria muito que o próprio Ulisses (ou Odisseu) estivesse ao meu lado durante a jornada, mas junto a ele eu correria o risco de me encontrar com ciclopes, feiticeiras, serei

Resenha: Tudo por um namorado, de Thalita Rebouças

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Ouvia muitos elogios sobre Thalita Rebouças, escritora de livros para adolescentes que faz imenso sucesso, e sua simpatia nas entrevistas me encantava. Então, resolvi dar uma chance a um de seus livros, embora eu mesma não seja mais adolescente. Comprei “Tudo por um namorado” depois de ouvir a autora falar que este livro é ótimo para quem quer desencalhar, e minha mãe fazer piada com minha vida amorosa. O livro conta a história das três amigas Manu, Gabi e Ritinha, todas por volta dos 14, 15 anos. Gabi está apaixonada por Diogo, menino popular da escola, e convence as amigas a acompanhá-la em uma viagem a uma colônia de férias onde ela pretende conquistar o garoto. Para seu desespero, a bela ex-namorada de Diogo, Suzaninha, também vai na viagem. Além de ter um maravilhoso projeto gráfico, livro é bem divertido e cheio de gírias. Minhas personagens favoritas foram Ritinha, garota inteligente, boa em esportes (OK, isso não pode existir), atrapalhada e falante; e Babete, prima de

Resenha: Água Viva, de Clarice Lispector

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Ela é campeã nas citações de redes sociais, sejam elas verdadeiras ou não. Clarice Lispector é musa, é referência, é exemplo, mas nem sempre é uma escritora fácil de ser lida. Algumas de suas obras não são para qualquer um, confundem o leitor incauto, impressionam quem entrou de gaiato na leitura, mas recompensam quem segue firme, reflete sobre o que está no livro e o que está além do livro, e podem mudar o rumo de uma vida. Água Viva é um destes livros. Eu tenho a estranha convicção de que, quanto mais difícil é escrever a sinopse de um livro ou filme sem explicar muito ou dar spoilers, melhor é a obra. Gosto de coisas que me surpreendam pela complexidade, que não podem ser resumidas em uma só frase ou parágrafo. Água Viva é impossível de se resumir, não exatamente pela história convoluta, e sim pela ausência de história. Clarice gostava de fluxos de consciência, e Água Viva é um imenso fluxo de consciência. Não há divisão em capítulos, apenas em parágrafos. É um monólogo