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Resenha: Melhor que Sexo!, de Luiz Cláudio Siqueira

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Algumas pessoas deveriam ficar bem longe do lápis e do papel, porque não acrescentam nada à literatura. Este é um bom exemplo disso. Em livros de crônicas, em geral uma delas é escolhida para que seu título dê nome ao livro todo. O texto “Melhor que Sexo!” é uma tentativa de criar um crescendo de expectativas para, ao final, quebrá-las em um súbito e bem-humorado desfecho. O problema é que o desfecho é óbvio para qualquer pessoa minimamente inteligente que já passou pelo ensino fundamental, e o resultado acaba não sendo tão eficaz. E, a partir daí, o livro vai montanha-russa abaixo. Há apenas um bom texto: Como conviver com seu analista e ser feliz. Escrito em forma de tópicos numerados e breves, traz humor e algumas verdades sobre fazer terapia, sem condescendência ou exageros desnecessários. Em alguns momentos, a tentativa feita pelo autor de escrever crônicas me fez me lembrar de mim mesma... aos oito anos de idade. Com a diferença de que eu sabia mais sobre regência