Blogagem coletiva: 5 coisas que eu quis ser
O que você vai ser quando
crescer? É esta a pergunta que temos de responder muitas, muitas vezes durante
a infância e a adolescência. Algumas pessoas seguem firmes na escolha desde
pequenininhas, outras almejam uma profissão diferente a cada semana. O grupo
Rotaroots – Blogueiros de Raiz, perguntou aos blogueiros cinco profissões que
nós quisemos seguir durante nossa vida. Eu fui um destes casos híbridos, entre
a mudança constante e a certeza (que depois se mostrou muito incerta).
As primeiras lembranças que
tenha das minhas respostas para esta pergunta são dois desenhos, feitos quando eu
tinha seis ou sete anos, e que aparentemente (para azar dos leitores e alívio
meu) se perderam no limbo. Nos desenhos eu dava duas opções para minha futura
profissão: engenheira e... costureira. E mais: o desenho de engenheira mostrava
uma bonequinha disforme erguendo um muro (ou seja, eu queria mesmo era ser
pedreira), enquanto a costureira fazia tricô com novelos de lã. Mas eu mudei de
ideia. Muitas vezes. E já quis ser:
Historiadora: sou formada em
História, mas não quero vê-la nem pintada de ouro. Aconteceu o seguinte: era
uma vez uma garotinha solitária que tirava ótimas notas em História e gostava
de ouvir elogios dos professores, então um belo dia ela pensou que se fosse
historiadora ela ouviria elogios todos os dias e seria feliz para sempre. Não
aconteceu. Talvez eu gostasse mais da faculdade se ela focasse na teoria e não
na mesmice do conteúdo escolar (pelo menos isso aconteceu na minha faculdade, mas
não é regra). Talvez eu gostasse mais se as pessoas não dissessem que eu
estudava para “contar histórias”. Talvez eu gostasse mais se o destino de 99%
dos formandos não fosse a sala de aula, tão desvalorizada e para a qual eu não
tenho a menor vocação. Talvez.
Jornalista: todo blogueiro é um
pouco jornalista, não é? (Que os jornalistas e acadêmicos radicais não me
ouçam). De uma maneira ou de outra, exerço esta profissão com a qual sonhei.
Quando eu tinha 11 ou 12 anos, o glamour da profissão vinha, obviamente, dos
telejornais, e em especial dos correspondentes internacionais. Meu sonho era
ser uma Ilze Scamparini da vida, correspondente no Vaticano (e BFF do Papa).
Desisti ao pensar que teria de viajar muito, deixando minhas preciosas
coisinhas para trás, e que viveria sem rotina definida. Mas desisti naquela
época. Tem uma pontinha de jornalista voltando.
Cientista: ficava chateada aos 8
anos de idade porque todas as coisas legais já tinham sido inventadas. Mesmo
assim, eu queria ser cientista (leia-se ver coisas no microscópio e ter ideias
geniais) e meu objetivo máximo era o Prêmio Nobel. Ambiciosa desde pequena.
Astrônoma: o plano era estudar
Astronomia na melhor faculdade do mundo (não me perguntem que faculdade era
essa) e ser multiquaquilionária, a exemplo do Tio Patinhas. Nesse cenário eu
novamente ganharia um prêmio Nobel, ou talvez vários. Fiquei um bom tempo
folheando enciclopédias em busca de informações sobre o espaço, que depois
copiava com atenção em um caderninho. E o auge desta fase foi quando identifiquei
a constelação de Câncer em um dia der céu limpo. Foi lindo.
Estatística: no ano do vestibular,
eu era uma assinante fanática pela revista Superinteressante. E chegou lá em
casa uma revista que, logo na capa, anunciava a Estatística como a profissão do
futuro (a primeira página da matéria está abaixo). E eu fiquei balançada com relação à minha escolha iminente. Levei a
revista para uma sessão de orientação profissional. Li e reli a matéria.
Relendo a matéria agora, ainda sinto um comichão. A verdade é que os números
são lindos. Escolhi estatística como segunda opção no vestibular. Hoje faço um
curso online de estatística. E, vejam só, estou amando.
Nooossaa...... vc só escolheu profissões complicadas......
ResponderExcluirEu não passei de professora, secretária ou bailarina kkkkk
Bjsss
http://tatiesteticista.blogspot.com.br
Meu sonho era ser cantora kkkk
ResponderExcluirhttp://luxuosoestilo.blogspot.com.br/
Eu queria ser diplomata, viajar para todos os países, falar muitas línguas e curtir a vida. Mas quando descobri que "provavelmente" iriam me mandar para países em situações difíceis, desisti (minha mãe acabou com meu sonho hahaha).
ResponderExcluirBeijos <3 <3
Lê, tu pensava alto, hein?? Astrônoma é uma profissão típica de quem idealiza, né? Lembro que achava fantástico também. E Jornalismo foi uma carreira que muuuito cogitei. Agora, Historiadora que está gostando de curso de Estatística pra mim é inédito hehehehe. Eu fiz uma cadeira de Estatística na faculdade e quase surtei, mas reconheço a sua importância. Quem sabe não é na área das Exatas que o Prêmio Nobel está te esperando? Hehehehehe. Beijoca!
ResponderExcluirOi, Te indiquei pra uma tag, lá no meu blog. Pra ver clica aqui .
ResponderExcluirBeijos.
Quando Acordei