Culturação: Cupido Literário
O Dia dos Namorados está
chegando! Não importa se você vai passar 12 de junho abraçadinha com seu amor
ou fazendo careta para cada declaração de amor eterno que aparecer no Facebook.
O fato é que solteiros e comprometidos são iguais em uma coisa: sempre se
inspiram com outros casais, geralmente da ficção. Quem não suspira ou torce
para um final feliz com um casal fofo em um livro ou filme?
Às vezes os opostos se
atraem. Às vezes são as muitas afinidades que aproximam uma dupla. E às vezes o
improvável acontece, como no post de hoje. Uma das missões do Projeto
Culturação, aproveitando o clima romântico, foi a de unir seis casais de obras
diferentes, mas que seriam um estouro juntos (no bom ou no mau sentido!). Vamos
conhecer os pombinhos (cuidado com spoilers dos livros!):
Harry
Potter (de... hum, Harry Potter, J.K. Rowling) e Molly Moon (de “O Incrível Livro de Hipnotismo de Molly
Moon", de Georgia Byng): Eles têm poderes! Eles nem sempre foram bem
tratados pelos adultos (Molly foi criada em um orfanato e Harry passou maus
bocados nas mãos dos Dursley). Mas, acima de tudo, eles superaram o medo e as
dificuldades e viveram grandes aventuras. O casal mágico mais legal do mundo!
Liesel (de “A Menina que
Roubava Livros”, de Markus Zusak) e Huck Finn (de “As Aventuras de Huckleberry
Finn”, de Mark Twain): O que há em comum com a protagonista de um best-seller do século XXI e o
mocinho de um sucesso do século XIX? Várias coisas, entre elas a coragem para
sobreviver em um meio hostil, totalmente só, e o conforto encontrado em
pequenos amigos e prazeres: Liesel tinha seu vizinho, o amigo judeu e livros,
enquanto Huck tinha Tom Sawyer, o escravo Jim e muita imaginação.
Sherlock Holmes (de várias histórias de Conan Doyle) e Miss Marple (de várias histórias de Agatha Christie): Não é lindo quando os
cérebros se encontram? Miss Marple e Sherlock Holmes não seriam um casal
convencional. Talvez ao estilo Sheldon e Amy, da série The Big Bang Theory,
eles prefeririam se dedicar mais aos assuntos da mente que ao romance
propriamente dito. Em todo caso, seria um romance marcado por chás, cachimbos e
muitos mistérios.
Hazel (de “A Culpa é das
Estrelas, de John Green) e Cecília (de “Através do Espelho”, de Jostein
Gaarder): Pode
ser um sacrilégio tirar a Hazel do Augustus, mas as duas meninas têm muito em
comum, e ao mesmo tempo são muito diferentes. Ambas enfrentam doenças
terminais, mas enquanto Hazel é prática e não vê a vida cor de rosa, Cecília
recebe a visita de um anjo e anota seus pensamentos em um caderninho. Talvez
não nascesse nenhum romance entre as duas meninas, mas seria um relacionamento
intenso!
Peri (de “O Guarani”, de
José de Alencar) e Iracema (de “Iracema”, de José de Alencar: Isso seria uma afronta à
literatura brasileira e a um de meus escritores favoritos. Iracema e Peri não
“viveram” na mesma época (embora isto não importe aqui), mas tiveram romances
marcados por tragédia ao se relacionarem com o “homem branco”. Seria menos
poético, não seria uma alegoria da formação do povo brasileiro, mas um romance
entre Peri e Iracema seria adorável – porque quem não quer ver seu casal
favorito sobrevivendo ao final do livro?
Adorei a proposta do Post. Mas eu tiraria tosas as mocinhas das histórias que eu gosto e colocaria eu no lugar ;)...rsrs
ResponderExcluirBeijos, Pri
http://vintagepri.blogspot.com
Que proposta bacana. Adorei o post. Não conhecia quase nenhuma personagem, mas adorei saber um pouquinho sobre cada um.
ResponderExcluirBeijinhos
Vidas em Preto e Branco
Eu não conheço todos os personagens, apenas Harry, Liesel e a Hazel. No entanto adorei o pouco que falou, e já me cativou. E já torço pelos casais hahahah Alguém bem que poderia escrever uns contos, né Letícia? rs Brincadeiras a parte, adorei a postagem.
ResponderExcluirBeijos
Lendo & Apreciando
nice post as always!
ResponderExcluirhttp://itsmetijana.blogspot.com/