10 razões para ler os clássicos
1-
Eles são... clássicos: Mas
isso eu já sabia! Calma, deixe-me explicar: clássicos não são
clássicos à toa. Eles recebem esse título porque são livros
importantes e que têm grandes chances de acrescentar algo à sua
vida.
2-
Eles sobreviveram ao teste do tempo: Ao
contrário de livros que viram modinha, vendem muito e desaparecem,
os clássicos continuam bons mesmo depois de séculos. Alguns, mesmo
publicados há 200 anos, têm temas incrivelmente atuais!
3-
Eles são a história em suas mãos: Uma
boa maneira de se entender um período histórico é estudando a arte
da época. Por isso os livros são tão incríveis retratos de sua
época. Quer ter uma noção dos loucos anos 20? Leia “O Grande
Gatsby”.
4-
Aprenda com os mestres: Os
autores dos clássicos são pessoas muito especiais. Inteligentes e
perspicazes, eles tiveram mentes brilhantes capazes de criar
universos literários surpreendentes. Eles servem de referência para
qualquer aspirante a escritor ou bom leitor. Repito: referência,
nada de copiar ideias!
5-
Entenda as referências: Os
livros clássicos geralmente são conhecidos por muita gente. Alguns
ganham status mundial, outros apenas regional. Mas uma coisa todos
têm em comum: por várias vezes são citados em outros livros,
filmes e conversas. Não fique de fora de tanta vida inteligente!
6-
Melhore seu vocabulário: Não
é raro ter de ler um clássico com um dicionário do lado. Já que
hoje temos dicionários de bolso ou mesmo instalados no celular, não
é sacrifício nenhum procurar uma palavra desconhecida que mais
tarde podemos usar em um texto ou para impressionar alguém...
7-
Todo mundo leu ou quer ler: Estes
são livros passados de geração em geração. Acha uma chatice
passar um tempo na casa da vovó? Não será se vocês puderem
conversar sobre um livro que ambas leram e que pode até ter mudado a
vida de sua avó, de uma maneira que você nunca saberia se não
tivesse lido o livro. Ainda não leu determinado título? Não se
preocupe: sempre haverá alguém para conversar sobre ele com você
antes, durante ou depois da leitura, dando dicas e novas
interpretações.
8-
Nas entrelinhas: Os mestres da
literatura não escrevem nada sem um propósito. Cada frase, cada
palavra escolhida importa – e muito! Por isso a interpretação dos
clássicos não pode ser rasa e, quando a leitura é feita nas
entrelinhas, a história se torna muito mais rica. Por exemplo: há
no romance “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de
Assis, um personagem chamado Lobo Neves. Foi um nome escolhido ao
acaso? De jeito nenhum: com um pouquinho de raciocínio, é fácil
perceber, apenas pelo nome de personagem, que ele não é o que
parece: é um “lobo em pele de cordeiro”.
9-
Nada se cria, tudo se transforma:
Muitos clássicos estão em domínio público. E mesmo os que não
estão servem de inspiração para outras obras. Releituras de
clássicos são cada vez mais comuns no cinema, televisão e mesmo na
literatura. Muitos clássicos ganham roupa nova e ares modernos com
essas adaptações, e muitas obras que você nem desconfiava são
clássicos recontados. Por exemplo? O belíssimo musical “Amor,
Sublime Amor” (1960) é Romeu e Julieta na periferia de Nova York.
“Uma Linda Mulher” (1990) e a novela das sete, “Totalmente
Demais”, são releituras de Pigmalião. E “A Mentira”, filme de
2010 com Emma Stone, é uma nova versão de A Letra Escarlate.
10-
Se você não gostou de um, sempre haverá outro: Clássicos
às vezes são tidos como os livros chatos que somos obrigados a ler
na escola. Mas não é porque você não gostou de um clássico que
você deve abandoná-los por completo. Eles são muito diversos e
certamente haverá um gênero, autor ou corrente literária que o
agrade.
Estou louca para começar a ler os clássicos, tenho alguns aqui em casa!
ResponderExcluirAdorei o post, beijinho :-*
historiasdeumamenteinquieta.blogspot.com