Resenha Mirim: O Segredo de Tonhão, de Aurélio de Oliveira
Resolvi que a primeira Resenha Mirim que publicarei será uma que me levou a uma situação atípica: tirei zero na lição... porque o livro era escrito na primeira pessoa, e assim escrevi também o resumo, mas eu precisava ter escrito em terceira pessoa. Ninguém me falou isso, e só depois de escrita a resenha fiquei sabendo desta exigência. Enfim, aqui vai a Resenha Mirim de hoje:
Meu
nome é Antônio, porém meu pai me chama de Tonhão. Eu gostaria que me chamassem
de Toninho, porque ainda sou meio pequeno. Minha avó me chama de ¨Tononho¨,
porém ela é portuguesa. Minha mãe me chama de Tony:
-Tony,
o jantar está na mesa!
Certa vez cismei que todos deviam me chamar de Tom. Até
que descobri que um colega tinha um cão com esse nome. Só minha irmã Mabel me
chamava de Tom.
Meu pai me contava sobre seus tempos de criança. Ele
conta que brincava de mãe-da-rua, infinca, pica-pau...
- E do que as meninas brincavam?
- Ah! De umas brincadeiras bobas, como barra-manteiga,
pular corda, queimada, bonecas. Nós nos divertíamos jogando lagartixas vivas
nelas, roubávamos bonecas...
- Roubavam bonecas?
- Sim! Nós, antes de devolver as bonecas pintávamos
bigodes e as amarrávamos nos postes.
- Coitadas.
Certo dia eu estava sozinho em casa, então fui ¨brincar¨
com meu segredo: Gabi, a boneca de minha irmã.
Corria tudo bem, até o papai me dar um flagra. Ele
bronqueou, bronqueou e bronqueou, até eu dizer que estava treinando para ser
ele.
- Ser eu?
Depois que eu expliquei ele entendeu, até brincou
conosco!
- Hein! Vamos jogar bola?
- Tá. Mas a bola caiu no quintal da vizinha. Vamos
comprar outra?
Ele topou só que tinha esquecido o cachimbo e voltou.
Quando chegamos vi no beliche a Gabi amarrada com um
bigodão.
Não sabia se ria, se chorava...
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