Resenha Mirim: Um Gordo Feliz, de Fernando Portela

 


Em dez minutos o time azul já tinha feito dois gols, pois pudera: Esteban, o goleiro, não parava de fantasiar.

Se sentia voando num céu de baunilha, cheio de nuvens de brigadeiro e quindim e de repente mergulhou em um... mar de musse! O Super-Esteban voava entre o mar; com a língua esperta pegava o musse sentido o gostinho do cacau; quando ele acorda:

- Gol, gol, gol! Outro! Até você pegaria, gordo!

Depois que chegou em casa, o gato veio e Esteban o chutou. Arrependido, acolheu o gato e o desculpou.

A mãe e o pai, equatorianos, deram uma bronca.

Ele via tudo, com seus olhos de detetive, estava vendo agora Ceci, esposa de Rafael, conhecido como “A Saúva Louca”, namorando Marinho, um novo administrador. Esteban achava o amor fantástico, uma coisa linda. Ele era apaixonado por Tereza Cristina, a Tetê.

Certo dia deu um envelope para Tetê, dizendo que era para ela não abrir, só quando ele avisasse.

Um dia veio a notícia que Ceci e Marinho haviam fugido. Esteban disse para ela abrir e lá dentro estava escrito que eles iam fugir.

- Mas que feio – exclamou Tetê – Você devia ter falado a Rafael. Ou queria que esse casamento acabasse?

Ele pensou, mas ela já tinha ido embora.

Um dia se meteu em uma briga: alguém o xingou pelas costas. Lá estavam cinco garotos da oitava série. Era porrada pra todo lado. Esteban foi parar na enfermaria. Na porta chegou alguém. Era Tetê! Ela veio se desculpar.

Esteban ficou muito feliz. Nem que vivesse cem anos, esse seria o melhor dia da vida dele. Nem se morasse numa casa de chocolate e doces!


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